Goldman Sachs, uma das incontestáveis deidades do suspeito Olimpo global dos bancos de investimento, acaba de proibir o trabalho no domingo de seus trabalhadores alemães. "De agora em diante, qualquer trabalho realizado durante o fim de semana deverá ser aprovado expressamente pelos diretores e somente será permitido em situações de extrema necessidade", explica o presidente da empresa, Alexander Dibelius, em uma entrevista publicada em "Frankfurter Allgemeine".
A meta da empresa é manter algum atrativo como empregador, numa altura em que o mercado se movimenta para atrair talentos.
"Temos que competir por talentos e escritórios abertos no domingo desencorajam o pessoal qualificado que desejamos contratar e que terminam na competição", explica Dibelius, que diante do zelo dos funcionários alemães se viu forçado a lembrar que "não somos máquinas".
Além deste terceiro mandamento, Goldman Sachs se apressa em esculpir em pedra um quarto que, aparentemente, ninguém tinha pensado em estampá-la nas tábuas da lei do banco de investimento e que está a dizer: "Honre seus investidores e os investidoras."
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Fonte - El Mundo
Nota DDP: Alguém ainda tem dúvida que o discurso religioso se entrelaça com os demais campos do cotidiano humano, tal como a economia e, especialmente a política? O caminho da aceitação do domingo ao que parece está sendo implementado a passos largos...
ET: Os destaques constam da notícia original.
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